Ventos de outubro

Os ventos de outubro arrancam pétalas e lembranças.

A cabeleira das árvores doideja indecisa.

Os passos da noite, em longas andanças,

não deixam rastros pelas campinas sem luz.

A alma silenciosa entende que precisa

da palavra, da poesia e da memória,

pois que nesta trajetória

de ter um coração, por vezes aflito,

é consolo cada verso escrito!


Lúcia Barcelos

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